Jorge Rubio, presidente e fundador da CECOP, assume qual será o impacto da Covid-19 no setor da ótica: “Um dos efeitos mais claros que temos visto com o encerramento das óticas é a escassez ou limitação de suprimentos, o que faz com que as vendas sofram e cause a reestruturação dos modelos dentro do setor ótico. A posição da CECOP sempre foi muito clara: recomendamos aos nossos associados que fechem as óticas por responsabilidade, mas que continuem a oferecer serviços de emergência através da entrega de produtos de acordo com cada pedido dos seus clientes”, começa por dizer.
Acrescenta: “Da mesma forma que aconselhamos os nossos associados a estarem disponíveis aos seus clientes finais, também estamos disponíveis e mais ativos do que nunca aos nossos associados. Estamos a oferecer todo o tipo de suporte e informação, a fim de resolver esta crise da melhor maneira possível. Criámos o nosso próprio meio de comunicação, o CECOP Consigo, no qual informamos todos os dias as medidas adotadas pelos governos e como afetam o setor ótico. Aconselhamos sobre como agir e como minimizar os danos que podem causar nos seus negócios e oferecemos todo tipo de ajuda e serviços adicionais: eliminamos as cotas deste mês e tomámos muitas outras medidas com o mesmo objetivo de beneficiar os nossos clientes. Também criámos novos serviços que em breve lançaremos em Portugal, como o Smart Business Plan, uma consultoria 100% online e especializada, com o objetivo de obter mais resultados de negócios quando chegarmos ao fim do estado de emergência. Também lançaremos a Smart Academy, uma plataforma online onde os nossos associados podem adquirir mais conhecimento e desenvolvê-lo no seu negócio”.
Afirma ainda que “temos que ser conscientes de que o retorno do confinamento nao significa regressar à situação anterior de imediato. E que provavelmente teremos que estar prontos para confrontar o mercado da ótica totalmente diferente. O cliente/paciente que vai voltar às ruas, provavelmente no mês de maio, não vai ter as mesmas prioridades nem necessidades do que o que entrou no confinamento há dois meses. Novas necessidades, novas procuras e motivaçoes de compra acontecerão nos próximos meses”.
Jorge Rubio conclui: “Podemos dizemos o mesmo para o atendimento nas óticas. Os óticos, terão que adaptar os seus atendimentos às novas normas de higiene. O contacto físico vai ser minimizado. E as óticas terão que maximizar os seus serviços clínicos e de higiene nas consultas e no balcão. Experimentar as armações vai mudar e acontecerá numa situação muito diferente do que conhecemos. Teremos que sair da nossa zona de conforto à velocidade luz”.
Não perca esta e outras opiniões na próxima edição da ÓpticaPro.
Se você quiser ler mais, clique neste link: